Alexandre Cesar, presidente da CPI, diz que forças políticas querem impedir conclusão da comissão, forças politica sabe que tudo isso é jogo de Riva a mais pura perseguição jamais visto.
CPI, porque não uma CPI para investigar as acusações do MP contra José Riva?
Alexandre Cesar, presidente da CPI da Cooamat, diz que não deixará que trabalhos "acabem em pizza"
Na segunda reunião de apuração da CPI da Cooamat, o relator Emanuel Pinheiro (PR) e o relator adjunto Dilma Dal Bosco (DEM) não compareceram. Com isso, fica cada vez mais difícil que os membros terminem os trabalhos em tempo hábil, tendo em vista que os deputados têm o prazo de 40 dias para finalizar o processo. Diante da situação, o presidente da Comissão, Alexandre Cesar (PT), afirma que se houver o comprometimento dos membros os trabalhos serão concluídos dentro do estipulado.
Segundo o petista, embora haja forças políticas para impedir a apuração e conclusão da CPI, não medirá esforços para tomar medidas a fim de chegar a um objetivo adequado. “Não pretendo que este processo se torne uma pizza”. Nesta quarta (26), a Comissão estabeleceu o cronograma das oitivas, sendo que na próxima terça (2) será ouvido o diretor presidente da Cooamat, Donato Cechinel. Na quinta (4), o conselheiro fiscal Saul Lourenço de Lima; no dia 9 o diretor executivo e financeiro Roberto Bertoncello e, por fim, dia 11 o secretário da cooperativa José Vengrus Filho.
Conforme Alexandre Cesar, até o dia 11 deverá ser realizada uma oitiva a cada sessão. Diante da ausência de Emanuel e Dilmar, o petista reforça que conta com a participação de todos os membros da Comissão, para deliberar sobre o requerimento que ainda permanece suspenso. Trata-se da convocação do ruralista Eraí Maggi (PP), principal alvo da CPI, que segundo o deputado, deve ser apreciado na próxima semana. “Meu papel como presidente vai ser de cumprir com o que foi decidido tanto para instauração da CPI quanto para o seu processamento. Mas é claro que sozinho não tenho como obrigar ninguém a participar das atividades”.
CPI
De acordo com denúncias, a cooperativa é usada para operações fraudulentas que chegariam a R$ 500 milhões. Conforme o autor da CPI, deputado José Riva (PSD), são fatos graves e constam mais de 200 procedimentos e infrações na secretaria estadual de Fazenda (Sefaz). O deputado, inclusive, protocolou a denúncia na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz). Segundo Alexandre Cesar, caso seja comprovada a fraude, o relatório final será encaminhado para o Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Judiciária Civil, se houver necessidade de indiciamento.
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