G-11 de Pedro Taques luta para ter Emanuel Pinheiro na primeira secretaria, ele resiste e diz que PR articula a presidência

Fonte: Cuiabá Tudo Na Hora
Autor: João Batista de Oliveira

O deputado estadual eleito Eduardo Botelho (PSB), cotado pelo novo grupo governista como candidato ao comando da mesa diretora da Assembleia Legislativa, reconhece que os acordos em torno de seu nome ainda não estão fechados. Botelho, que conquistou o aval da maioria dos parlamentares do chamado G-11, nome dado ao grupo de parlamentares da base de apoio do governador eleito, Pedro Taques (PDT), destaca que a nova base continua tendo quatro candidatos ao comando da Mesa. “Ainda não tivemos um nome confirmado. O que houve foi uma proposta de chapa em que apareço como candidato a presidente”, diz Botelho. 

Segundo ele, é cedo para fazer essas articulações porque ainda faltam mais de 60 dias para a eleição. Destaca que a distância de dois meses faz com que muita coisa possa mudar até a data da escolha dos novos comandantes do Legislativo estadual.  “Na semana que vem nós, do grupo governista, teremos uma nova reunião em que pode haver outra definição. Por enquanto, continuam sendo quatro candidatos na base. Alguns deputados é que precipitaram e anunciaram que a chapa já estaria fechada”, comenta. 

O novo deputado diz que Taques voltou a pedir unidade ao grupo governista. Afirma que o pedetista ressaltou a importância de estar alinhado com a Casa de leis. 

Conta que Taques pediu a participação no processo de escolha dos membros da mesa diretora e em sua fala alertou que o grupo pode até perder, mas isso é natural e faz parte do processo político. 

Segundo ele, o governador eleito também defendeu uma aliança para formar uma chapa forte na disputa. Com isso, o grupo de Taques faria aliança com um grupo de parlamentares insatisfeitos dos 13 deputados de oposição. 

Um dos cotados é o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), que resiste à ideia de apoiar o projeto do deputado Mauro Savi (PR). Ele já ganhou apoio de José Domingos Fraga (PSD), que também é um possível dissidente da oposição, e de Dilmar da Bosco. 

Além disso, Pedro Satélite (PSD), Wagner Ramos (PR) e Nininho (PR) são outros que estão insatisfeitos com o atual grupo que comanda a AL. “Ele [Taques] disse que o mais importante é ter unidade no projeto de governo e a fala dele também foi neste sentido”, afirma.